
dezembro 29, 2009
Receita de Ano Novo

dezembro 24, 2009
dezembro 19, 2009
Merry Christmas - Feliz Natal com Cristo

novembro 25, 2009
Thanks & Giving

Thanksgiving!
Atitudes de Gratidão, parecem ser um grande desafio nessa vida corrida de todos nós.
Todos temos encontrado desafios e lutas ao longo deste ano em uma área ou outra.
Precisamos acima de tudo reconhecer e apreciar os benefícios e bênçãos que temos desfrutado e sermos agradecidos. A Bíblia sugere Gratidão em todo tempo:
*Gratidão através do trabalho. O trabalho representa parte importante de nossa vida e vocação. Não importa quais sejam nossas habilidades e talentos, cada um de nós pode fazer contribuições importantes para a humanidade por meio do trabalho. “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17).
*Gratidão em meio as dificuldades. É em meio a elas que geralmente aprendemos as maiores lições. As vezes, aprendemos mais com o fracasso do que com o sucesso. “...Nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança” (Romanos 5.3-4).
*Gratidão apesar das circunstâncias. Nosso Deus que não está distante, mas pessoalmente interessado e envolvido com cada um de nós, Ele está no controle até mesmo dos pequenos detalhes de nossa vida, tanto dos bons, quanto dos não tão bons assim. “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” (Romanos 8.28).
Se este tem sido um dos melhores anos de sua vida, regozije-se e seja grato! Se tem sido difícil, a fé em Deus pode lhe assegurar que Ele não esqueceu de você e tem planos para sua vida!
Feliz Tempo de Ação de Graças!
Salmos 107:1
novembro 08, 2009
Fim Do Mundo em Dez. 21, 2012

O fim do mundo em 2012
O apocalipse, é uma saída brilhantemente engenhosa. Explica duas questões que atormentam a humanidade desde sempre: O significado da vida e a inevitabilidade da morte.
Os planetas, as estrelas, o calendário maia e, é claro, a superprodução de Hollywood lançada nos cinemas reavivam a ideia aterrorizante do apocalipse e levantam uma questão: por que continuamos a acreditar em profecias finalistas apesar de todas elas terem fracassado redondamente?
FIM DO MUNDO está na telona!!!
O cataclismo que, acredita Geryl, destruirá o planeta Terra no dia 21 de dezembro de 2012.
Depois da matéria horrenda que publicamos abaixo, sobre o martírio de crianças acusadas de bruxaria por “pastores” inescrupulosos da teologia da prosperidade e da maldiçao hereditária, parece que só resta publicar essa loucura da marcaçao de data para o: Fim Do Mundo!
Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de Novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solestício de Inverno, Dezembro, 21 de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.
Fim do mundo é sempre fonte de lucros pra Hollywood… ou será…
novembro 06, 2009
desGraças que estao ocorrendo em "igrejas" ÁfricaCentral
Charlatões acusando crianças de bruxaria.outubro 31, 2009
A Celebraçao que importa!

DIA DA REFORMA PROTESTANTE
Parece um embaço malígno o dia do Halloween cair no dia de uma das Grandes Celebraçoes do Cristianismo Mundial, o Dia da Reforma Protestante, o movimento que começou no Século XVI com uma série de tentativas de reformar a Igreja dominante da época, mas que terminou na divisão e no estabelecimento de várias Igrejas Cristãs, das quais se destacam o Luteranismo, as Igrejas Reformadas e os Anabaptistas. A Reforma Protestante teve um intuito moralizador aos Cristaos, (conhecedores agora dos textos religiosos, após séculos em que estes foram domínio privilegiado dos membros da hierarquia da Igreja Católica Romana). Martin Lutero, afixou no dia 31 de Out. de 1517 as 95 Teses na porta da Igreja no castelo em Wittenberg, Alemanha. As portas das Igrejas funcionavam na época como placares informativos. O conhecimento da Salvaçao pela Graça de Deus, foi o grande destaque da Reforma Protestante.
AS 95 TESES DE
Frei MARTINHO LUTERO
CONTRA O COMÉRCIO DAS INDULGÊNCIAS
31 DE OUTUBRO DE 1517
Essas teses foram afixadas na porta da igreja do Castelo de Wittenberg a 1o de Outubro de 1517. Era esse o modo usual de se anunciar uma disputa, instituição regular da vida universitária e não havia nada de dramático no ato. Lutero confiava receber o apoio do papa pelo fato de revelar os males do tráfico das indulgências.
Uma disputa do Mestre Martinho Lutero, teólogo, para elucidação da virtude das indulgências.
Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, o façam por escrito. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1. Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo em dizendo “Arrependei-vos, etc.), afirmava que toda a vida dos fiéis deve ser uma ato de arrependimento.
2. Essa declaração não pode ser entendida como o sacramento da penitência (i. e., confissão e absolvição) que é administrado pelo sacerdócio.
3. Contudo, não pretende falar unicamente de arrependimento interior; pelo contrário, o arrependimento interior é vão se não produz externamente diferentes espécies de mortificação da carne.
4. Assim, permanece a penitência enquanto permanece o ódio de si (i. e., verdadeira penitência interior), a saber, o caminho reto para entrar no reino dos céus.
5. O papa não tem o desejo nem o poder de perdoar quaisquer penas, exceto aquelas que ele impôs por sua própria vontade ou segundo a vontade dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoado os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de ninguém sem sujeitá-lo à humilhação sob todos os aspectos perante o sacerdote, vigário de Deus.
8. Os cânones da penitência são impostas unicamente sobre os vivos e nada deveria ser imposta aos mortos segundo eles.
9. Por isto o Espírito Santo nos beneficia através do papa, mas sempre faz exceção de seus decretos no caso da iminência da morte e da necessidade.
10. Os sacerdotes que no caso de morte reservam penas canônicas para o purgatório agem ignorante e incorretamente.
11. Esta cizânia que se refere à mudança de penas canônicas em penas no purgatório certamente foi semeada enquanto os bispos dormiam.
12. As penitências canônicas eram impostas antigamente não depois da absolvição, mas antes dela, como prova de verdadeira contrição.
13. Os moribundos pagam todas as suas dívidas por meio de sua morte e já estão mortos para as leis dos cânones, estando livres de sua jurisdição.
14. Qualquer deficiência em saúde espiritual ou e amor por parte de um homem moribundo deve trazer consigo temor, e quanto maior for a deficiência maior deverá ser o temor.
15. Esse temor e esse terror bastam por si mesmos para produzir as penas do purgatório, sem qualquer outra coisa, pois estão pouco distante do terror do desespero.
16. Com efeito, a diferença entre Inferno, Purgatório e Céu parece ser a mesma que há entre desespero, quase-desespero e confiança.
17. Parece certo que para as almas do purgatório o amor cresce na proporção em que diminui o terror.
18. Não parece estar provado, quer por argumentos quer pelas Escrituras, que essas almas estão impedidas de ganhar méritos ou de aumentar o amor.
19. Nem parece estar provado que elas estão seguras e confiantes de sua bem-aventurança, ou, pelo menos, que todas o estejam, embora possamos estar seguros disso.
20. O papa pela remissão plenária de todas as penas não quer dizer a remissão de todas as penas em sentido absoluto, mas somente das que foram impostas por ele mesmo.
21. Por isto estão em erro os pregadores de indulgências que dizem ficar um homem livre de todas as penas mediante as indulgências do papa.
22. Pois para as almas do purgatório ele não perdoa penas a que estavam obrigadas a pagar nesta vida, segundo os cânones.
23. Se é possível conceder remissão completa das penas a alguém, é certo que somente pode ser concedida ao mais perfeito; isto quer dizer, a muito poucos.
24. Daí segue-se que a maior parte do povo está sendo enganada por essas promessas indiscriminadas e liberais de libertação das penas.
25. O mesmo poder sobre o purgatório que o papa possui em geral, é possuído pelo bispo e pároco de cada dioceses ou paróquia.
26. O papa faz bem em conceder remissão às almas não pelo poder das chaves (poder que ele não possui), mas através da intercessão.
27. Os que afirmam que uma alma voa diretamente para fora (do purgatório) quando uma moeda soa na caixa das coletas, estão pregando uma invenção humana (hominem praedicant).
28. É certo que quando uma moeda soa, cresce a ganância e a avareza; mas a intercessão (suffragium) da Igreja está unicamente na vontade de Deus.
29. Quem pode saber se todas as almas do purgatório desejam ser resgatadas? (Que se pense na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal).
30. Ninguém está seguro na verdade de sua contrição; muito menos de que se seguirá a remissão plenária.
31. Um homem que verdadeiramente compra suas indulgências é tão raro como um verdadeiro penitente, isto é, muito raro.
32. Aqueles que se julgam seguros da salvação em razão de suas cartas de perdão serão condenados para sempre juntamente com seus mestres.
33. Devemos guardar-nos particularmente daqueles que afirmam que esses perdões do papa são o dom inestimável de Deus pelo qual o homem é reconciliado com Deus.
34. Porque essas concessões de perdão só se aplicam às penitências da satisfação sacramental que foram estabelecidas pelos homens.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plenária tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de perdão.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem cartas de perdão.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. É muito difícil, mesmo para os teólogos mais sábios, dar ênfase na pregação pública simultaneamente ao benefício representado pelos indulgências e à necessidade da verdadeira contrição.
40. Verdadeira contrição exige penitência e a aceita com amor; mas o benefício das indulgências relaxa a penitência e produz ódio a ela. Tal é pelo menos sua tendência.
41. Os perdões apostólicos devem ser pregados com cuidado para que o povo não suponha que eles são mais importantes que outros atos de amor.
42. Deve ensinar-se aos cristãos que não é intenção do papa que se considera a compra dos perdões em pé de igualdade com as obras de misericórdia.
43. Deve ensinar-se aos cristãos que dar aos pobres ou emprestar aos necessitados é melhor obra que comprar perdões.
44. Por causa das obras do amor o amor é aumentado e o homem progride no bem; enquanto que pelos perdões não há progresso na bondade mas simplesmente maior liberdade de penas.
45. Deve ensinar-se aos cristãos que um homem que vê um irmão em necessidade e passa a seu lado para dar o seu dinheiro na compra dos perdões, merece não a indulgência do papa, mas a indignação de Deus.
46. Deve ensinar-se aos cristãos que – a não ser que haja grande abundância de bens – são obrigados a guardar o que é necessário para seus próprios lares e de modo algum gastar seus bens na compra de perdões.
47. Deve ensinar-se aos cristãos que a compra de perdões é matéria de livre escolha e não de mandamento.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que de dinheiro contado.
49. Deve ensinar-se aos cristãos que os perdões do papa são úteis se não se põe confiança neles, mas que são enormemente prejudiciais quando por causa deles se perde o temor de Deus.
50. Deve ensinar-se aos cristãos que, se o papa conhecesse as exações praticadas pelos pregadores de indulgências, ele preferiria que a basílica de São Pedro fosse reduzida a cinzas a construí-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve ensinar-se aos cristãos que o papa – como é de seu dever – desejaria dar os seus próprios bens aos pobres homens de quem certos vendedores de perdões extorquem o dinheiro; que para este fim ele venderia – se fosse possível – a basílica de São Pedro.
52. Confiança na salvação por causa de cartas de perdões é vã, mesmo que o comissário, e até mesmo o próprio papa, empenhasse sua alma como garantia.
53. São inimigos de Cristo e do povo os que em razão da pregação das indulgências exigiam que a palavra de Deus seja silenciada em outras igrejas.
54. Comete-se uma injustiça para com a palavra de Deus se no mesmo sermão se concede tempo igual, ou mais longo, às indulgências do que a palavra de Deus.
55. A intenção do papa deve ser esta: se a concessão dos perdões – que é matéria de pouca importância – é celebrada pelo toque de um sino, como uma procissão e com uma cerimônia, então o Evangelho – que é a coisa mais importante – deve ser pregado com o acompanhamento de cem sinos, de cem procissões e de cem cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja – de onde o papa tira as indulgências – não estão suficientemente esclarecidos nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É pelo menos claro que não são tesouros temporais, porque não estão amplamente espalhados mas somente colecionados pelos numerosos vendedores de indulgências.
58. Nem são os méritos de Cristo ou dos santos, porque esses, sem o auxílio do papa, operam a graça do homem interior e a crucificação, morte e descida ao inferno do homem exterior.
59. São Lourenço disse que os pobres são os tesouros da Igreja, mas falando assim estava usando a linguagem de seu tempo.
60. Sem violências dizemos que as chaves da Igreja, dadas por mérito de Cristo, são esses tesouros.
61. Porque é claro que para a remissão das penas e a absolvição de casos (especiais) é suficiente o poder do papa.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o sacrossento Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este é merecidamente o mais odiado, visto que torna o primeiro último.
64. Por outro lado, os tesouros das indulgências são merecidamente muito populares, visto que fazem do último primeiro
65. Assim os tesouros do Evangelho são redes com que desde a Antigüidade se pescam homens de bens.
66. Os tesouros das indulgências são redes com que agora se pescam os bens dos homens.
67. As indulgências, conforme declarações dos que as pregam, são as maiores graças; mas “maiores” se deve entender como rendas que produzem.
68. Com efeito, são de pequeno valor quando comparadas com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Bispos e párocos são obrigados a admitir os comissários dos perdões apostólicos com toda a reverência.
70. Mas estão mais obrigados a aplicar seus olhos e ouvidos à tarefa de tornar seguro que não pregam as invenções de sua própria imaginação em vez de comissão do papa.
71. Se qualquer um falar contra a verdade dos perdões apostólicos que sejam anátema e amaldiçoado.
72. Mas bem-aventurado é aquele que luta contra a dissoluta e desordenada pregação dos vencedores de perdões.
73. Assim como o papa justamente investe contra aqueles que de qualquer modo agem em detrimento do negócio dos perdões.
74. Tanto mais é sua intenção investir contra aqueles que, sob o pretexto dos perdões, agem em detrimento do santo amor e verdade.
75. Afirmar que os perdões papais têm tanto poder que podem absolver mesmo um homem que – para aduzir uma coisa impossível – tivesse violado a mão de Deus, é delirar como um lunático.
76. Dizemos ao contrário, que os perdões papais não podem tirar o menor dos pecados veniais no que tange à culpa.
77. Dizer que nem mesmo São Pedro e o papa, não podia dar graças maiores, é uma blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc. como em 1 Co 12.
79. É blasfêmia dizer que a cruz adornada com as armas papais tem os mesmos efeitos que a cruz de Cristo.
80. Bispos, párocos e teólogos que permitem que tal doutrina seja pregada ao povo deverão prestar contas.
81. Essa licenciosa pregação dos perdões torna difícil, mesmo a pessoas estudadas, defender a honra do papa contra a calúnia, ou pelo menos contra as perguntas capciosas dos leigos.
82. Esses perguntam: Por que o papa não esvazia o purgatório por um santíssimo ato de amor e das grandes necessidades das almas; isto não seria a mais justa das causas visto que ele resgata um número infinito de almas por causa do sórdido dinheiro dado para a edificação de uma basílica que é uma causa bem trivial?
83. Por que continuam os réquiens e os aniversários dos defuntos e ele não restitui os benefícios feitos em seu favor, ou deixa que sejam restituídos, visto que é coisa errada orar pelos redimidos?
84. Que misericórdia de Deus e do papa é essa de conceder a uma pessoa ímpia e hostil a certeza, por pagamento de dinheiro, de uma alma pia em amizade com Deus, enquanto não resgata por amor espontâneo uma alma que é pia e amada, estando ela em necessidade?
85. Os cânones penitenciais foram revogados de há muito e estão mortos de fato e por desuso. Por que então ainda se concedem dispensas deles por meio de indulgências em troca de dinheiro, como se ainda estivesse em plena força?
86. As riquezas do papa hoje em dia excedem muito às dos mais ricos Crassos; não pode ele então construir uma basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro, em vez de fazê-lo com o dinheiro dos fiéis?
87. O que o papa perdoa ou dispensa àqueles que pela perfeita contradição têm direito à remissão e dispensa plenária?
88. Não receberia a Igreja um bem muito maior se o papa fizesse cem vezes por dia o que agora faz uma única vez, isto é, distribuir essas remissões e dispensas a cada um dos fiéis?
89. Se o papa busca pelos seus perdões antes a salvação das almas do que dinheiro, por que suspende ele cartas e perdões anteriormente concedidos, visto que são igualmente eficazes?
90. Abafar esses estudos argumentos dos fiéis apelando simplesmente para a autoridade papal em vez de esclarecê-los mediante uma resposta racional, é expor a Igreja e o papa ao ridículo dos inimigos e tornar os cristãos infelizes.
91. Se os perdões fossem pregados segundo o espírito e a intenção do papa seria fácil resolver todas essas questões; antes, nem surgiriam.
92. Portanto, que se retirem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: “paz, paz”, e não há paz.
93. E adeus a todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: “a cruz, a cruz”, e não há cruz.
94. Os cristãos devem ser exortados a esforçar-se em seguir a Cristo, sua cabeça, através de sofrimentos, mortes e infernos.
95. E que eles confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
outubro 30, 2009
Halloween - Celebraçao Perigosa!

Cuidados com o Halloween
O QUE SIGNIFICA?
Dia 31 de Outubro, comemora-se a Festa popular de Halloween.
Dia das bruxas! Fantasmas!
Caveiras! Defuntos!
Uma lenda? Folclore?
Divertimento inocente ou uma invocação perigosa?
Tire voce mesmo a conclusão!
SOBRE A ORIGEM
Começou há mais de
2000 anos, onde hoje
é a Irlanda, em homenagem aos deuses sol e da morte.
O povo Celta invocava as almas dos mortos no ano que se findava neste dia.
Estas almas deveriam voltar aos seus lares e serem bem recebidas, senão; causariam danos as pessoas.
Podia haver sacrifícios humanos nestas noites.
LENDA DAS ABÓBORAS
Irish Jack contava de um Irlandes que esculpia, num nabo, a face para poder vagar por aí com uma luz; assim, ele se locomovia sem corpo. Daí a origem das abóboras esculpidas com rosto.
TRADIÇÃO USA
Os imigrantes Irlandeses
trouxeram esse costume estranho, que no princípio encontrou oposição dos primeiros Cristãos; com a chegada de muitos no Século- IXX passou a ser mais comemorado.
As crianças costumam sair às ruas a noite, vestidas com temas de terror, pedindo prendas, se não, rogam pragas.
De folclore passa a ser uma invocação maléfica às nossas crianças.
Há bailes de fantasias, terror etc.
OCULTISMOS
Todo dia 31 de Outubro, comemora-se o Dia dos Mortos (finados) nos EUA.
Tambem o término do Congresso Mundial de bruxos, com manifestações simultâneas em vários Países, sacrifícios de animais e humanos são realizados.
Os trages e decorações fazem invocações ao macabro, medo, terror e morte.
INSTRUÇÕES UNICEF
as Crianças!
1. Nunca caminhe sozinho, perigo de raptos.
2. Evite escuros porque as máscaras assustam.
3. Nunca fale com estranhos.
4. Evite trajes e máscaras macabras.
5.Inspecione os doces que ganharem, desembrulhados ou parecido, joguem fora.
Os hospitais in USA mantem plantão especial nesta época para inspecionar doces, caramelos etc, com raios X para detectar, metais, vidros e substancias estranhas adicionadas.
DEPOIS DE TUDO!
Notamos que esta data, nas celebraçoes da lenda, tem sido usada para exaltar as trevas, morte, magias e horror.
O que parece um ingênuo folclore, tem sido cada vez mais, um tempo de violencia e pavor. Observe as notícias em torno destes dias: Crianças desaparecidas, raptos, abusos de menores, guloseimas adulteradas, violencias etc...
Celebre a Vida!
Deus te Ama e quer te ver Feliz!
outubro 18, 2009
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...

Ex-professora que virou tema de filme vive com 50 filhos em casa de nove cômodos no Rio
Ela enfrentou os traficantes de drogas e a Justiça para conseguir tirar seus filhos adotivos da violência da favela. Chegou a dormir na rua, fugiu da polícia e estampou os jornais, sendo chamada de "sequestradora", mesmo depois de ter acolhido dezenas de crianças que sobreviveram à chacina na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1994.
A saga desta mulher de rosto doce e nome de flor virou filme ("Flordelis - Basta Uma Palavra Para Mudar") nas mãos do produtor de moda Marco Antônio Ferraz e do cineasta Anderson Corrêa. Em entrevista, a ex-professora pública e ex-moradora da favela do Jacarezinho Flordelis dos Santos, de 48 anos, contou um pouco de sua vida ao lado dos 50 filhos - quatro biológicos e 46 adotivos - que hoje têm entre 2 e 34 anos e dividem com ela uma casa de nove cômodos em Niterói (RJ).
Como tudo começou?
Flordelis - Minha história começa na favela do Jacarezinho, onde eu fui criada. Cresci vendo um monte de situações difíceis, meninos se envolvendo no tráfico de droga e nos vícios. Em 1993, decidi fazer alguma coisa. Então, saía de casa toda quinta-feira de madrugada sozinha para subir os morros e falar com os meninos, conquistá-los e tentar tirá-los do vício. Por causa desse trabalho, eu me tornei uma referência na favela. Até que um dia, a mãe de um menino me procurou para dizer que o filho dela tinha sido levado para ser assassinado. Fui atrás, descobri onde ele estava e consegui trazê-lo comigo. Vi que meu trabalho estava dando certo quando consegui tirar esse menino do paredão da morte do tráfico. Ele tinha sido pego para ser fuzilado e tinha apenas 13 anos. Foi aí que tudo começou na minha vida.
Você sempre teve vontade de ter uma família grande?
Flordelis - Não. Não foi nada planejado, nunca planejei ter tantos filhos ou ter uma família grande. Foi uma coisa que aconteceu na minha vida, por causa do meu trabalho. Primeiro, cinco adolescentes da favela vieram morar comigo. Eles tinham vindo do tráfico e queriam mudar de vida. Mais ou menos um ano depois, eu fui até a Central do Brasil atrás de uma menina que tinha fugido de casa também por causa de drogas. Não encontrei a menina, mas achei a primeira bebê, a Rayane, que tinha 15 dias e tinha sido jogada no lixo. Levei-a para minha casa. A mãe foi junto comigo, arrependida, mas depois não quis ficar com a criança. Então, eu fiquei.
E como foi o dia da chacina?
Flordelis - Um mês depois de ter achado o bebê, houve uma matança de crianças na Central do Brasil. Um carro passou atirando no calçadão onde elas estavam dormindo. Como a mãe da Rayane já sabia o meu endereço, juntou todo mundo e levou para minha casa. De uma vez, apareceram na minha porta 37 crianças. Catorze delas eram bebês que tinham entre um e três meses.
Deve ter sido uma loucura...
Flordelis - Foi uma loucura! Eu não tinha me programado para isso, não estava preparada. Era madrugada quando essas crianças chegaram na minha casa contando essa história. Eu fui até a Central do Brasil para verificar se era verdade. Infelizmente, era. Uma menina de 1 ano e seis meses tinha sido morta e uma de três anos estava baleada, tinha uma bala no fígado. Hoje, ela tem 19 anos e mora comigo.
Como você conseguiu abrigar todo mundo?
Flordelis - Minha casa na favela era pequena. Tinha uma sala, dois quartos, cozinha e banheiro. E eram muitas crianças... Mesmo sem espaço físico, eu resolvi ficar com elas, porque elas vinham de uma situação muito difícil. E como eu não tinha condições de alimentar todo mundo, eu procurei o Betinho [sociólogo Herbert de Souza, fundador do projeto Ação da Cidadania]. Ele mandou comida para minha casa durante 6 meses.
Quando ele já estava debilitado [Betinho sofria de Aids e morreu em 1997 vítima de uma hepatite C], querendo me ajudar, ele acionou um canal de televisão e eu fui entrevistada. Foi aí que as pessoas souberam que tinha uma mulher na favela com um monte de crianças. Já fazia mais de 9 meses que elas moravam comigo quando eu recebi a primeira intimação do Juizado de Menores.
E como foi a briga com a Justiça?
Flordelis - Compareci ao Juizado e eles queriam que eu entregasse as crianças. Eu já tinha obedecido a uma ordem dessas, entregando um menino, e ele foi assassinado pelo pai quase duas semanas depois. Por isso, decidi enfrentar a Justiça e não entregar ninguém, porque eles não eram mais moradores de rua, eles eram meus filhos. No dia seguinte, tinha um mandado de busca e apreensão das crianças e um de prisão para mim, caso eu não obedecesse. Resolvi fugir de Jacarezinho para Irajá [bairro do subúrbio do Rio] com todas as crianças. Fiquei escondida por quatro meses na casa de um moço que me deu abrigo. Quando nos encontraram em Irajá, enquanto eles batiam na porta da frente, a gente conseguiu fugir pela porta da garagem. Nesse dia, tivemos que dormir literalmente na rua. Depois, nos deram novamente abrigo. Desta vez, na favela de Parada de Lucas, na associação de moradores do bairro.
Nessa época, eu saí em todos os jornais como a sequestradora de crianças. Falavam horrores ao meu respeito, que eu tinha sumido com 46 crianças. Então, resolvi me apresentar à imprensa para que eles pudessem me ouvir. Depois que eu contei a história, uma advogada se ofereceu para me ajudar e fomos ao Juizado de Menores. Já era um novo juiz e ele me ouviu, disse que eu não podia ficar na favela e fez um monte de exigências, casa com seis banheiros, três quartos. Mas eu aceitei o desafio e começamos a mudar. Desde então, já nos mudamos 15 vezes.
E como foi o processo de adoção?
Flordelis - Foi muito difícil... Não é fácil adotar tantas crianças, né? O processo de adoção é lento. As pessoas não entendem o fato de eu ter uma família grande e acham que tudo isso é uma loucura. Eu já ganhei 36 processos, mas ainda estou esperando o de 14 crianças. A maior dificuldade é eles ficarem tentando a reintegração familiar. A criança, depois de certa idade, deveria ser ouvida e poder escolher com quem quer ficar. A criança é violentada dentro de casa, pela família biológica, não suporta as agressões e os maus tratos, por isso que ela vai para rua. Ninguém foge porque é bem tratado. E eles ficam tentando reintegrar essa criança a essa mesma família.
Conta um pouco da história dos seus filhos...
Flordelis - Além da bebê que eu achei no lixo, eu tenho o Carlos, o meu mais velho, que era guardador de armas do tráfico na favela e hoje está totalmente recuperado. Tem também meu filho que foi gerente do tráfico e hoje faz faculdade de Direito. De gerente de tráfico a advogado é um pulo muito grande, né? A gente está mostrando que é possível mudar.
Como os traficantes reagiram quando você pegou essas crianças?
Flordelis - Teve represália, teve ameaça de morte, claro que teve. O início foi muito difícil e complicado, mas depois eles começaram a entender que eu estava fazendo o bem, tentando ajudar e evitar que os meninos fossem presos ou mortos. Depois que eles foram entendendo isso, passaram a me respeitar.
Você teve medo?
Flordelis - Eu estava determinada... Não conseguia sentir medo. A minha família tinha medo das ameaças, mas eu não conseguia acreditar que eles poderiam fazer alguma coisa comigo, porque eu não estava fazendo nenhum mal para eles. Me perguntam se eu faria de novo. Eu faria tudo de novo e passaria por tudo de novo para ter o que eu tenho hoje. Só me arrependo de uma coisa: ter entregue o meu filho à Justiça. Para mim, isso é um sofrimento muito grande. Eu durmo com essa culpa e acordo com essa culpa. Eu não deveria ter entregue. Quando ele chegou, não tinha nome, eu ia chamá-lo de Bernardo. Mas não foi possível... Não deu tempo. Meu filho foi enterrado como indigente, depois de ter sido assassinado pelos pais. Os pais fugiram, óbvio. Eu fui até o hospital tentar enterrá-lo, mas não me deixaram e diziam que eu não era nada dele.
E como é a sua rotina hoje? Como é cuidar de tanta gente?
Flordelis - Hoje é tranquilo, os mais velhos me ajudam. Claro que ter uma família grande tem suas dificuldades, mas o mais difícil já passou. Não foi fácil passar por tudo o que eu passei. Naquela época, eu tinha de cuidar de 14 bebês, acordar de três em três horas, dar mamadeira para essa turma toda e eu só contava com a ajuda do meu marido. Hoje somos uma família muito unida, meus filhos são meus amigos, meu braço direito.
E como você faz para sustentar e cuidar de todo mundo?
Flordelis - Os irmãos Pedro e Carlos Werneck, do Instituto da Criança, pagam o aluguel. O restante eu tiro do meu trabalho como cantora gospel.
Você pretende adotar mais gente?
Flordelis - Não sei... Não posso dizer nem que sim nem que não. Hoje eu diria que não, porque eu quero dar uma vida digna para os meus filhos. E eu trabalho muito para isso, porque criança não precisa só de comida e roupa, né? Mas depende da situação, não posso dizer que isso nunca mais vai acontecer na minha vida.
Como foi participar do filme?
Flordelis - Nunca pensei em ser atriz. Mas o Marco [Antônio Ferraz] veio com o projeto e me chamou para fazer o meu próprio papel. Foi uma experiência boa, nova. Com o lucro do filme a gente vai poder comprar a minha casa e parar de pagar aluguel.
É só aguardar pra se emocionar e se inspirar!!!
