junho 18, 2011

ASSUSTADOR A APROVAÇAO DO GOVERNO PARA A FARRA DAS LICTAÇOES A COPA E OLIMPÍADAS


No tempo das construçoes para os Jogos do Panamericano, o aumento nos gastos no Brasil foram 10 vezes!
Imaginem depois desta última vergonhosa aprovaçao?
Uma punhalada na conduta dos empresários sérios; farra dos gatunos das licitaçoes super-faturadas.

FARRA DAS LICITAÇOES PARA AS CONSTRUÇOES PARA A COPA & OLIMPÍADAS
NO BRASIL ESTÁ LIBERADA.
QUE BARBARIDADE!!!

272 deputados aprovaram a ladroagem secreta, sem vigilância e sem risco de cadeia
A lista dos 272 deputados federais que aprovaram a ladroagem secreta, sem vigilância e sem risco de cadeia na gastança com a Copa do Mundo e a Olimpíada está na seção da Veja: O País quer Saber.
Todos merecem ficar para sempre na mira do país que aprova isto. No dia em que o Brasil recuperar a vergonha, vários deles serão declinados em voz alta pelos carcereiros na hora da contagem dos presos.

Lembre-se: Brasil foi escolhido como sede para copa desde de 2007
Licitacoes ficam livres desde Jun.16, 2011
Era o que eles queriam, empurrar a demora nas obras até este ponto. Que horror!

76 deputados votaram CONTRA a instituição da roubalheira secreta, uma trinca, preferiu equilibrar-se em cima do muro, 160 nem apareceram.
A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou, por 272 votos contra 76, a Medida Provisória 527/2011, que institui a ladroagem sem risco de vigilância e sem cadeia na gastança com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
A Veja publicou a relação dos parlamentares que votaram a favor da esperteza criminosa.
Três deputados do DEM (José Nunes, da Bahia, Júlio Campos, de Mato Grosso, e Júlio Cesar, do Piauí) preferiram equilibrar-se em cima do muro e se abstiveram.
Outros 160 nem apareceram no plenário. Jun.16, 2011

Segue-se a lista dos 76 que votaram contra a roubalheira secreta e sem limites:
DEM
Abelardo Lupion (PR)
Alexandre Leite (SP)
Antonio Carlos Magalhães Neto (BA)
Arolde de Oliveira (RJ)
Augusto Coutinho (PE)
Claudio Cajado (BA)
Davi Alcolumbre (AP)
Eduardo Sciarra (PR)
Efraim Filho (PB)
Fábio Souto (BA)
Felipe Maia (RN)
Guilherme Campos (SP)
Hugo Napoleão (PI)
Jorge Tadeu Mudalen (SP)
Luiz Carlos Setim (PR)
Marcos Montes (MG)
Mendonça Filho (PE)
Onofre Santo Agostini (SC)
Onyx Lorenzoni (RS)
Pauderney Avelino (AM)
Paulo Cesar Quartiero (RR)
Walter Ihoshi (SP)
PCdoB
Delegado Protógenes (SP)
PDT
Felix Mendonça Júnior (BA)
João Dado (SP)
Miro Teixeira (RJ)
Reguffe (DF)
Wolney Queiroz (PE)
PMDB
Darcísio Perondi (RS)
Raul Henry (PE)
PP
Esperidião Amin (SC)
Luis Carlos Heinze (RS)
PPS
Arnaldo Jardim (SP)
Augusto Carvalho (DF)
Carmen Zanotto (SC)
Dimas Ramalho (SP)
Rubens Bueno (PR)
Sandro Alex (PR)
PR
Anthony Garotinho (RJ)
PSB
Abelardo Camarinha (SP)
PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame (SP)
Antonio Imbassahy (BA)
Berinho Bantim (RR)
Bruno Araújo (PE)
Carlaile Pedrosa (MG)
Carlos Alberto Leréia (GO)
Carlos Brandão (MA)
Carlos Sampaio (SP)
Cesar Colnago (ES)
Delegado Waldir (GO)
Duarte Nogueira (SP)
Dudimar Paxiúba (PA)
Eduardo Azeredo (MG)
Eduardo Barbosa (MG)
Fernando Francischini (PR)
Hélio Santos (MA)
João Campos (GO)
Jutahy Junior (BA)
Luiz Fernando Machado (SP)
Luiz Nishimori (PR)
Marcus Pestana (MG)
Nelson Marchezan Junior (RS)
Paulo Abi-Ackel (MG)
Pinto Itamaraty (MA)
Raimundo Gomes de Matos (CE)
Reinaldo Azambuja (MS)
Rui Palmeira (AL)
Ruy Carneiro (PB)
Valdivino de Oliveira (GO)
Vanderlei Macris (SP)
Vaz de Lima (SP)
William Dib (SP)
PSL
Dr. Francisco Araújo (RR)
PSOL
Chico Alencar (RJ)
Ivan Valente (SP)
Jean Wyllys (RJ)

PARECER DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA:
Sigilo sobre obras da Copa é "absurdo"

MP aprovada na Câmara dos Deputados prevê que órgãos de controle não podem divulgar orçamento de projetos; mudança foi aprovada de última hora.

Procurador Roberto Gurgel: "Você não pode ter despesa pública protegida por sigilo"

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez duras críticas na quinta-feira à medida provisória que flexibiliza as licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, aprovada na noite da quarta-feira na Câmara dos Deputados.
De acordo com reportagem publicada na edição da quinta-feira do jornal Folha de S. Paulo, o texto, mudado de última hora, prevê que o orçamento do governo para as construções deve ficar sob sigilo.
A base aliada argumenta que a mudança evitaria a combinação de preços entre as empresas antes do processo licitatório. Para Gurgel, no entanto, a medida é “escandalosamente absurda” e inconstitucional.
“Você não pode ter despesa pública protegida por sigilo.
Como é que a sociedade pode ser privada do acesso a informações relacionadas à despesa pública?”, questionou.
Para o procurador-geral, o verdadeiro motivo da aprovação do texto é que as obras estão muito atrasadas e o governo está buscando um mecanismo de contornar as exigências legais.
Preço - De acordo com a reportagem, a versão inicial da MP previa que os dados seriam repassados a órgãos de controle, como tribunais de contas, a qualquer momento, e não proibia sua divulgação. Com a nova versão, os órgãos de controle receberão os dados quando o governo quiser e não poderão divulgá-los.
Não será possível saber, por exemplo, se a obra foi contratada acima ou abaixo do preço previsto.

Brasil nao é sério, veja esta pequena retrospectiva:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=stf-libera-geral-e-cortina-de-fumaca-encobre-copa-e-passado-04020D183262C4B91326&mediaId=11711204

junho 05, 2011

O NOJO ESTÁ PEGANDO...



Nojo da corrupçao entre ou dos políticos.
Os bem sucedidos corruptos que veem a público quase todo dia nos meios de comunicaçao, sem vergonha alguma ou peso de consciencia alguma, tá inojando, nao sei aonde vai chegar ou aonde vamos chegar na caminhada de aguentarmos isso, enquanto passamos apertos, trabalhando e lutando no empresariado brasileiro.
Vejam essa reportagem, enquanto nada se faz para isso ir chegando ao fim, aliás, ja temos novos e mais famosos casos, como do palllocci, diria o cebolinha em seu sotaque.

Os incríveis negócios do senador Romero Jucá com recursos públicos – do posto de combustível de seu filho ao centro construído com dinheiro da Lei Rouanet

SEMPRE À SOMBRA
O lobista Magela (abaixo, à esq.) diz que o senador Romero Jucá (no alto, à esq.) usou seu nome para comprar carros. Acima, o shopping Paço Alfândega, aberto pela família Jucá com recursos públicos obtidos por meio da Lei Rouanet
Há duas semanas, ÉPOCA acrescentou algumas linhas à extensa ficha do líder do governo – qualquer governo – no Senado, o peemedebista Romero Jucá, parlamentar pernambucano que representa Roraima e mora em Brasília. Entre as principais novidades da reportagem, constavam evidências de que o senador ganhara um apartamento de uma empreiteira, relatos de como ele recorrera a laranjas tanto para abrir empresas quanto para buscar dinheiro vivo com doleiros – e, finalmente, documentos comerciais que demonstravam o inusitado crescimento recente do patrimônio de sua família. Jucá, um espécime raro de político – que aprendeu não só a pairar acima das rivalidades ideológicas entre PT e PSDB, como a lucrar (politicamente) com elas –, não quis falar sobre o assunto.
Apesar do silêncio perante a opinião pública e seus pares, Jucá tratou de desmentir, em nota, o lobista Geraldo Magela, que concedera entrevista a ÉPOCA revelando ilegalidades cometidas ao lado do senador. Jucá mantinha havia anos amizade e negócios com Magela, relação rompida somente no fim de 2009, em razão de um calote estimado por Magela em R$ 3 milhões.
Diante da reação de Jucá, o lobista Magela resolveu dar nova entrevista a ÉPOCA. Ratificou o que já dissera e contou outros episódios envolvendo sua convivência com o senador. “Estou ansioso para ser chamado pelos órgãos competentes e mostrar as provas das quais disponho”, diz Magela.
Magela contou que sua proximidade com Jucá era tamanha que, no segundo semestre de 1998, o senador lhe pediu que registrasse dois carros em nome da Pool Comunicações, empresa de Magela. Eram dois Peugeots 206, presentes para os filhos de Jucá. “Não posso aparecer”, disse Jucá, segundo o relato de Magela. Magela aquiesceu e repassou os dados da empresa aos assessores de Jucá. “Dias depois, recebi as notas fiscais na sede da minha empresa. Os carros foram comprados por Álvaro Jucá (irmão do senador) em São Paulo, à vista, e emplacados em Brasília”, afirma Magela. “Como em outros episódios, fui apenas laranja do senador. Não gastei um tostão.” Cerca de um ano e meio depois, Magela afirma ter passado procuração para que os filhos de Jucá vendessem os carros.
Nesse período, enquanto ainda tinham uma relação de absoluta confiança, Jucá teria pedido um estranho favor a Magela: queria usar o telefone e o fax de seu escritório. “Preciso mandar um fax para a Suíça, e só posso fazer isso na sua casa ou em Roraima”, disse Jucá, de acordo com Magela. O senador valeu-se do escritório de Magela em três ocasiões, sempre com o mesmo propósito. Com quem Jucá falava na Suíça? Qual foi o teor dos documentos enviados pelo fax? Jucá não quis responder a ÉPOCA. Magela prefere não fazer ilações: “Deduzi, é claro, que se tratava de um banco. Mas não perguntei, nem ele comentou, naturalmente”.

O Jaguar no qual roda Jucá está em nome do irmão (no destaque). Em Roraima, a gasolina do senador é comprada, com dinheiro público, no posto do filho (foto maior)
Além das negociatas relatadas por Magela, a família Jucá também tocou prósperos negócios com o setor público. Nas últimas semanas, ÉPOCA investigou uma nova história desse segundo tipo de negócio.
A família Jucá obteve autorização do Ministério da Cultura para revitalizar, com R$ 3,8 milhões em recursos obtidos por meio da Lei Rouanet, uma área histórica do Recife, em Pernambuco, terra dos Jucás. Uma empresa da família Jucá levantou o dinheiro com estatais e empresas amigas. Em seguida, a mesma empresa da família Jucá repassou a maior parte dos recursos a uma empreiteira cujo dono era sócio do filho do senador – e, com o que sobrou dos investimentos, a família Jucá abriu um shopping center na área.
O negócio da família Jucá começou em 2002, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, em que Jucá também foi líder. Em junho daquele ano, a Alfândega Empreendimentos, empresa oficialmente em nome de Álvaro Jucá, irmão do senador, apresentou o projeto ao Ministério da Cultura. Na documentação entregue à pasta, a que ÉPOCA teve acesso, a empresa prometia revitalizar prédio na área da Alfândega no Recife, construído no século XVIII para abrigar os padres da Ordem de São Felipe, do qual sobravam então apenas ruínas. Pouco antes, a família Jucá conseguira convencer os padres da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia a alugar o terreno. Os Jucás estimaram o projeto em R$ 27 milhões, mas o governo liberou a captação de somente R$ 3,8 milhões pela Lei Rouanet, que permite às empresas abater do Imposto de Renda valores doados a programas culturais.
A iniciativa resultaria num centro de cultura, lazer, gastronomia e varejo que “privilegie a divulgação da história, cultura e da gastronomia locais”, conforme a descrição enviada ao Ministério da Cultura. O tal centro resultou no shopping Paço Alfândega, inaugurado um ano depois, em 2003. Dotado de lojas sofisticadas, o Paço nasceu destinado à elite da capital pernambucana. O shopping foi construído em nome da mesma Alfândega, de Álvaro Jucá. O estacionamento do Paço, além de duas lojas de luxo, foi registrado em nome de Rodrigo Jucá, filho do senador.
Enquanto construía o shopping, a Alfândega, com a autorização do governo em mãos, buscou patrocinadores. Sete empresas se sensibilizaram: Petrobras, Banco do Brasil-DTVM, BMG, Belgo Mineira, AmBev, Souza Cruz e Siemens. Petrobras e BMG foram os maiores doadores. Boa parte das doações aconteceu após a inauguração do shopping, em 2003.
O doador que parece ter confiado mais na palavra da família Jucá foi o banco BMG, que pagou R$ 700 mil à Alfândega dois anos após o término das obras, em maio de 2005, quando Romero Jucá era ministro da Previdência. O maior negócio do BMG, como se descobriu no escândalo do mensalão, era o empréstimo consignado por meio do INSS, órgão subordinado ao Ministério da Previdência. Procuradas por ÉPOCA, algumas empresas negaram quaisquer motivações ilícitas para as doações e outras não se manifestaram.
Onde foi parar o dinheiro doado por essas empresas? A maior parte dos recursos acabou nas contas de duas construtoras: SAM e JAG Empreendimentos. A SAM recebeu R$ 1,8 milhão; a JAG, R$ 984 mil. O dono da SAM se chama Marco Ferraz Junior, é parente de Romero Jucá e sócio de seu filho Rodrigo Jucá numa empresa que administrava a garagem do shopping. E o que diz Ferraz Junior? Que quase não fez obras no shopping. “No Paço Alfândega, fiz apenas pequenos serviços”, afirma.
Quem construiu, afinal, o shopping da família Jucá? A JAG Empreendimentos. “Fomos a principal construtora do shopping”, diz Gustavo Miranda, o dono da construtora. “A SAM não tem nada a ver com essa obra.” A família Jucá não entregou qualquer nota fiscal ao Ministério da Cultura nem foi cobrada quanto a isso até que a reportagem de ÉPOCA alertasse a pasta. Em 2009, por causa das dívidas acumuladas pelo shopping, a família vendeu a maior parte de sua participação no Paço Alfândega. Mas comprometeu-se a restaurar outro prédio na região histórica do Recife: o edifício Chanteclair. Recebeu R$ 490 mil do governo, mas o prédio continua abandonado.
Enquanto o governo não cobra explicações, o senador Romero Jucá roda tranquilo por Brasília a bordo de seu Jaguar prata X-TIPE, modelo 2007. A máquina tem motor 3.0 com potência de 230 cavalos e está avaliada em R$ 100 mil. Há três multas, por excesso de velocidade, atreladas ao carro desde 2009. Elas somam pouco mais de R$ 250. Jucá não parece preocupado em pagá-las. Nem precisa. O carro está em nome da empresa A.J. Consultoria e Participações Limitada, de seu irmão Álvaro Jucá.
Jucá também não se preocupa com os gastos para encher o tanque de seus carros em Roraima.
Em abril, Jucá declarou ao Senado ter gastado R$ 5.521 para abastecer no Auto Posto Roma. A quem pertence o posto? Ao filho dele, Rodrigo.
A família Jucá não tem misericórdia.