
Reconhecimento de que aquele que vive sob a verdade da Páscoa de Cristo, o sacrifício, morte e ressurreição de Jesus; encontra e desfruta a verdadeira e real dimensão da vida. Não pode ser ferido pela morte, pois Cristo já morreu e ressuscitou e agora a nós que cremos que este sacríficio foi por amor a nós e O seguimos, na linguagem de Jesus, “passou da morte para a vida”, isto é, já não vive mais aprisionado pelo medo da morte e não teme a carência de coisa alguma, pois já experimenta o que não se pode perder. É capaz de desfrutar sem possuir, caminhar sereno pela sexta-feira da paixão, pois seguro está na promessa e na esperança do domingo da ressurreição.
Seguir a Jesus Cristo é colocar os pés na rota da vida eterna. Vida com qualidade divina, que não se esgota nos limites do corpo mortal, mas se plenifica no corpo da ressurreição, quando o mortal se reveste de imortalidade. A vida eterna é mais do que vida para sempre e sua realidade diz respeito a algo mais do que tempo de existência. Não importa tanto quanto tempo vou viver, mas que tipo de vida anima meu ser.
Quem acredita que a vida é o que se tem até que a morte chegue, concentrará todos os seus esforços e energias em conquistar o melhor possível aqui e agora.
Quem sabe que a plenitude da vida está para além do túmulo, que fica vazio na ressurreição, saberá viver aqui e agora além dos limites do morrer, terá a verdadeira vida desde já, pois Jesus Cristo prometeu: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente”.
Obrigado Jesus!